Como buscar o comprometimento e engajamento das pessoas nas organizações

Como buscar o comprometimento e engajamento das pessoas nas organizações

Geraldo E A Drumond (*)

Como consultor de empresas, a pergunta que os empresários e gestores de empresas de pequeno e médio porte mais me fazem é a seguinte: como fazer para que os colaboradores se comprometam mais com o seu trabalho e com foco em resultados?

Esta pergunta suscita algo extremamente importante para as organizações, uma vez que as pessoas são, senão o maior (o que acredito!), um dos principais aspectos das organizações, a força motriz de qualquer empreendimento: são elas que fazem as coisas acontecerem!

Costumo responder a esta pergunta, com outra pergunta: como buscar comprometimento das pessoas sem investir nisto, sem apontar os rumos que a organização prioriza e quer trilhar, sem dizer claramente aos colaboradores o que se espera deles e como eles podem contribuir para a geração de resultados?

Assim, o que se vê na maioria das vezes, são, de um lado, empresários e gestores buscando este comprometimento, mas querendo que isto aconteça naturalmente, sem investir nisto, e de outro, os colaboradores sem motivação para se comprometerem, sem saber exatamente os rumos da organização e como eles podem contribuir para que estes resultados apareçam, se viabilizem.

Aí se instaura uma autêntica “queda de braços” entre gestores e colaboradores, uma vez que, sem investir nisto, esta questão do comprometimento e do engajamento não acontece naturalmente. Os gestores começam a cobrar resultados sem sucesso e os colaboradores se sentem cada dia mais desmotivados e insatisfeitos. Daí vêm estes altíssimos índices de insatisfação no trabalho que vem sendo divulgados: apenas 30% dos empregados estão comprometidos em realizar um bom trabalho, 50% passam seu tempo na empresa cuidando do “arroz com feijão” e os outros 20% demonstram seu descontentamento sendo improdutivos e influenciando negativamente os colegas de trabalho. Qual o custo desta situação para as organizações?

Então afirmo aos gestores que cabe à organização criar as condições e dar o primeiro e decisivo passo para que este “alinhamento” das pessoas com as organizações aconteça e os resultados apareçam.

É preciso ficar claro que são os principais papéis das lideranças alinhar, engajar, desenvolver e gerir pessoas. Caso contrário continuaremos buscando melhores performances das organizações mas sem os resultados pretendidos e desejados.

E, neste sentido, é essencial que os colaboradores conheçam o propósito maior de suas organizações para que se possam se engajar, se sintam motivados e integrados em sua organização: aí sim, os resultados aparecem.

São várias as formas de se promover este “alinhamento organizacional” e um deles, o que mais se utiliza, é a realização de atividades de “team building”, ou desenvolvimento das equipes, momento que se compartilha com os colaboradores os rumos e metas da organização, como buscar a integração dos setores, como trabalhar as diferenças de comportamento das pessoas; o team building é um treinamento feito em equipe que tem o objetivo de fortalecer a integração, a cooperação e a confiança dos seus colaboradores, otimizando os resultados empresariais, melhorando o desempenho da organização, promovendo melhor clima, alinhando os objetivos pessoais com os da organização, com consequente melhor tratamento e satisfação de seus clientes externos.

 Sem estas ou outras ações desta natureza, ou tomada de consciência, vamos continuar patinando nas organizações e desperdiçando talentos, desperdiçando recursos e com resultados aquém dos esperados.

(*) Geraldo E A Drumond é consultor de organizações, com ênfase em liderança, estratégia e gestão de pessoas, com MBA em Administração Estratégica pela UNA, especialização pela FDC em Gestão de Executivos e Diretor da Drumond Soluções Empresariais.

 

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